Por causa do teatro e do dia e das representações e, provavelmente, de mais alguma coisa q agora não me recordo, lembrei-me deste senhor: Luigi Pirandello.
Nunca vi nenhuma representação de uma peça dele, apenas li algumas coisas soltas. Houve uma que me marcou muito, tinha qq coisa a ver com a superioridade, mas não encontro o raio dos cadernos onde a rabisquei.
Apeteceu-me ir á pocura de algo sobre Pirandello e deparei-me com 3, todas tiradas de "Um, Ninguém e Cem Mil", que vou deixar por aqui:
E remato com mais uma que transcrevo:
«Sempre que nos acontece descobrir algo que os outros supõem que nunca vimos, não corremos a chamar alguém para que o veja connosco?
- Oh, meu Deus, o que é?
Se, por acaso, a visão dos outros não nos ajudar a constituir em nós, de algum modo, a realidade daquilo que vemos, os nossos olhos já não sabem o que vêem; a nossa consciência perde-se, porque aquilo que pensamos ser a nossa coisa mais íntima, a consciência, significa os outros em nós; e não podemos sentir-nos sós.»
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