«É cópia, é assumida, é bem feita. Recuperar lixo e melhorá-lo, a partir do kitch, merece palmas. E se não fosse o quarteto, ninguém saberia quem era o Fraçois. Quem critica tem a velha dor de cotovelo. Helás!»«Cópia? Plágio? O que os Gatos fizeram, e assumidamente, foi pegar numa pérola kitsch que, na televisão francesa foi feita à séria e transformá-la numa paródia. É particularmente chocante que alguém que se diz fã do grupo utilize palavras como "cópia" ou "plágio", cilindrando por exemplo o delirante trabalho que eles fizeram ao nível da letra, encaixando naquela estética e naquela melodia o poema mais improvável da História. Que haja "fãs" do grupo a confundir paródia com plágio ou cópia, mostra como, fundamentalmente, este país continua a não saber lidar com o conceito de gostar de alguma coisa e de dar valor a quem tem sucesso. A ver por isto, muita sorte teve o Herman nos tempos do Serafim Saudade de não existir um blog que viesse a público acusá-lo de estar a plagiar o Marco Paulo.»
In Breviário das coisas breves
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